quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Jantar Romântico....

Tudo começou à noite, numa mesa de um bar à meia luz.
O ambiente era propício. Mesas pequenas, estilo bistrô, de bancos altos, todas habitadas por casais que também disputavam o jogo da sedução. Uma música suave tocando ao fundo embalando a conversa. A luz ambiente era extremamente escassa, só constratava com a iluminação das velas que estavam distribuídas sobre as mesas.
Conversávamos já algum tempo. O assunto, que começou engraçado, foi mudando aos poucos junto com os olhares. Tornaram-se levemente picante, sensual, provocativo. Não conseguia desviar meu olhar de seu rosto. A luz da vela de nossa mesa o deixava perfeito. As curvas dos lábios, os lindos cabelos lisos caindo por sobre os olhos delineados. Não era segredo algum... Apesar da amizade que nutríamos um pelo outro, não consegui esconder o desejo que tinha por aquela mulher.
As mesas eram pequenas, nossos bancos próximos. Meu rosto a centímetros do dela, distância suficiente para encher minhas narinas do perfume doce que exalava seu pescoço. Ainda assim, o único toque até então foi ao nos cumprimentarmos, um abraço quente, gostoso, envolvente, e um leve beijo no rosto.
Ela estava perfeita para aquela noite. Usava uma saia preta, num tecido brilhante e leve, que ao descer mostrava com perfeição o contorno de suas coxas. Uma blusa musgo, aquela do tipo que se prende com um cinto à frente, solta, porém bem decotada, mostrando levemente a curva dos seios. Alguns observadores mais atentos até conseguiriam identificar uma pequena pedrinha de strass pertencente ao sutiã.
A bebida já começava a soltar as amarras da timidez, e agora a conversa tomava rumos perigosos. Já falávamos de beijos inesquecíveis que cada um já tinha dado, das últimas experiências, de como gostamos das coisas sendo feitas. Na empolgação da conversa, ela cruza as pernas, deixando uma de suas pernas em minha direção. Instintivamente, praticamente sem pensar, minha mão cai levemente sobre uma de suas coxas.
Não tinha intenção... tanto que minha mão parou quase perto do joelho, sem oferecer perigo, apesar de neste ponto a coxa já não estar mais coberta pelo tecido da saia, podendo sentir o calor de sua pele. Ela me olhou com certo susto no olhar, mas não esboçava reprovação. Ainda assim, por alguns segundos fiquei acanhado, e foi a primeira vez que desviei meu olhar do dela.
Ainda assim, não tirei minha mão de lá. Estava adorando sentir o calor e o toque macio de sua pele. Como ela não fez nenhuma menção de tirá-la de lá, simplesmente continuamos nossa conversa, nossa troca de olhares.
O garçon se aproxima da mesa... “Aceitam mais uma bebida?” Ela de pronto responde “Para mim não, obrigada”.
-         Por que já vai parar?
-         Melhor não... – ela responde sem jeito - Vou acabar bêbada com você.
-         Quem sabe não é essa minha intenção? – Falei com uma certa malícia no olhar.
Ela retribui o olhar com ainda mais intensidade. Sua mão desce até a minha que ainda estava em sua coxa... “Pronto... fim de noite para mim” pensei, imaginando que ela a tiraria de lá. Qual não é minha surpresa quando eu a sinto segurar com firmeza minha mão, fazendo ela deslizar levemente para cima, até o meio da coxa, parte dos meus dedos já escondidos pela saia. Olhou bem nos meus olhos e disse:
-         Eu sei quais são as tuas intenções para esta noite. Eu sei o que você quer. E para isso, você não precisa de mais um copo de bebida para conseguir.
E como se não bastasse ouvir estas palavras, ainda levantou a perna que estava cruzada, apenas o suficiente para percorrer, acariciando com seu pé, minha batata da perna.
 Mandei cancelar minha bebida quase que imediatamente. Não acreditava que isso estava acontecendo. Meu desejo era inegável, verdade, e agora era apenas ele que tomava conta de minhas ações. Tinha esquecido de toda a parte racional.
 Paguei a conta e fomos rapidamente para o carro. Tinha vontade de agarrá-la ali mesmo, de beijar aquela boca gostosa, de sentir os seus lábios, mas sabia que ainda não era o momento, não era uma noite para afobação. Esta era uma noite reservada para a sedução.
 Dirigia para o motel mais próximo. Silêncio pairando no ar, não chegamos a falar sobre o assunto, mas estava estampado nas atitudes de ambos que era a nossa vontade. Agora, no carro, era a sua vez de retribuir... Ela colocou sua mão sobre minha coxa, apertando levemente enquanto dirigia. Imediatamente, só de sentir seu toque, meu membro enrigecera. Tinha certeza que ela havia notado, e mais certeza ainda que seu toque havia sido descaradamente intencional. Imaginava se o toque de minha mão em sua coxa gerara uma reação semelhante... Se da mesma forma que meu tesão explodiu quando senti sua mão me apalpar, se ela havia ficado excitada como eu, molhada naquela mesa de bar. Se ela tinha ficado com a mesma vontade que estava de arrancar suas roupas e ter seu corpo para minha boca.
 Paramos na cabine do motel. Como sempre, aquela situação embaraçosa... a atendente nos observando com um olhar acusador, enquanto eu escolhia a suíte. “Final do corredor, à direita, suíte 17”. Peguei a chave e me dirigi para o quarto. Suíte 17... Suíte 17... No caminho, diversas garagens fechadas. A noite estava perfeita. Pelo visto, vários outros casais também resolveram aproveitá-la.
 Estacionei e fechei a garagem. O acesso ao quarto era por uma escada à esquerda que levava à porta da suíte. Ela passou à minha frente, meu deu um rápido selinho, acompanhado de uma leve pegada em minha coxa, e seguiu pela escada. Acompanhava em êxtase com meus olhos a forma com que subia rebolando os quadris, sedutora, deliciosa.
 Me recompus. Era hora de tomar uma atitude. Subi em seguida, dois degraus por vez, e a alcancei logo na porta do quarto. Peguei-a pela cintura, de costas mesmo, puxando seu corpo para mim, bem próximo, guiando até uma mesa próxima, fechando a porta enquanto passava.
Calmo, mas com força, encostei-a lá sobre a mesa, fazendo seu corpo se inclinar levemente, fazendo eu sentir sua bundinha empinada encostar em mim. Agora, com as mãos livres, tirei o cabelo do ombro e comecei a morde-lo devagar, subindo com calma pelo pescoço, até chegar em seu ouvido. Ao mesmo tempo que falo, vou subindo com a minha mão por sua coxa, levantando devagar sua saia. “Você não faz idéia do desejo que tinha desse momento... De poder sentir teu corpo dessa forma...”
 Ela tenta se desprender de mim, me afasta com um leve empurrão, virando-se de frente. Não fala nada... Apenas me olha de um jeito safado, se insinuando. Suas mãos sobre o decote... seus dedos entrando por dentro da blusa , em direção ao seio. Não resisto... Volto a segurá-la pela cintura, beijando finalmente sua boca, sentindo sua língua quente me invadir com vontade. Beijo intenso, molhado, demorado.

Minhas mãos agora descem para sua bunda, segurando com força e a levantando até ficar sentada à mesa. Tuas pernas me envolvem, tuas mãos puxam minha camisa, até os dois corpos se juntarem, sentindo o calor um do outro. Seguro-a pela nuca, pelos cabelos, com firmeza, guiando o beijo da forma que eu gosto.

Puxo os cabelos, fazendo sua cabeça tombar levemente para trás. Minha boca volta ao seu pescoço... Hum... perfume delicioso que agora sentia com intensidade. Sinto as mãos dela desabotoar os botões de minha camisa, um a um, devagar, com seus dedos passeando pelo meu peito. Continuo descendo, até chegar na entrada do decote. Minha boca sentia agora a carne macia de seus seios. Ela tira minha camisa, arranhando minhas costas levemente. Não resisto, mordo mais forte, arrancando um gemido baixo de dor e prazer.
 Ela sobe com as mãos, me puxa pelos cabelos, fazendo minha cabeça subir, meus olhos voltarem ao campo de seu olhar. “Para.... Quero que sente nessa cadeira agora...  Tenho uma surpresa para você.” Suas pernas se desatam do meu corpo, ao passo que suas mãos me empurram vagarosamente para trás. Não há nada que ue possa fazer... .Ela estava no controle. Simplesmente obedeço e me sento na cadeira logo atrás.
 Ela sai da mesa, vai em direção ao lado da cama. Liga o rádio do quarto até sintonizar uma música bem sensual. Estava de costas para ela, mas esse era o jogo. Deveria permanecer sentado... Ela estava no controle.
 Sinto ela se aproximar por trás. Suas mãos alcançam os meus ombros, e logo vão descendo pelo meu peito. Os cabelos caindo para frente, num movimento de carícia em minhas costas. Ela me morde o meu pescoço, chega com a boca perto de meu ouvido e fala quase que num suspiro “Era assim que você imaginava?”
 Fui à loucura com aquela voz... Minhas mãos, por trás da cadeira, procuram suas coxas. Aperto com força, mas ela as tira, dando a volta na cadeira e ficando agora bem à minha frente.
 Suas mãos novamente se insinuando pelo decote, puxando um pouco de sua blusa para o lado, revelando parte do sutiã que usava. “quero ver mais” eu falava por entre os dentes. Ela agora puxava a blusa para cima, revelando a cintura deliciosa que tinha. Mexendo os quadris vagarosamente no ritmo da música, foi tirando a blusa. Os cabelos caindo sedosos pela frente, escondendo um dos seios, mas agora finalmente conseguia ver a lingerie que usava. Era um sutiã preto... sexy.. envolvendo perfeitamente os seios. Um pequeno detalhe brilhante ao meio, o tecido bordado com um fio dourado.
 Ela virou de costas, os cabelos cabelos à frente, deixando eu ver teu corpo inteiro. Apoiou-se novamente na mesa à frente, empinando os quadris, sem parar de robolar. Não chegava a ser um strip, mas adorava a forma com que ela se insinuava.
 Ainda de sapatos de salto agulha, começou a tirar a saia... Nossa! Que bunda deliciosa!!! Redonda... perfeita... a calcinha preta, conjunto com o sutiã, enfiadinha de forma sexy, acompanhando as cruvas das nádegas e se abrindo em duas alças finas de cada lado.
 A visão era perfeita... Pura fantasia sexual de qualquer homem. Uma mulher linda... se insinuando de maneira tentadora numa lingerie perfeita. O salto alto era o toque final. Ela se vira, e a parte da frente da calcinha era ainda mais tentadora....fininha, não dava sinal de nenhum pelinho, e isso começava a me dar uma vontade enorme.
 Ela vem, me segura pelo queixo, fazendo olhar para cima, para seus olhos... Senta no meu colo de pernas abertas e me beija na boca. Nossa! Agora toda a cadencia do começo já havia passado. Agora o beijo era com vontade, com fúria. Ela me segurava a cabeça, puxando minha boca com força para dentro dela. Minhas mãos em sua bunda apertando forte.... Meus dedos segurando por baixo da lateral da calcinha, sentindo sua carne. Respiração ofegante... Gemidos... Meu membro rígido como pedra, seguindo o rebolar daquela mulher no meu colo. Senti que estava molhada... muito. Precisava sentir o seu gosto.
 Me levantei da cadeira... ela em meu colo, encaixada. Jogo seu corpo novamente sobre a mesa, agora deixando-o deitado. Vou descendo com minha boca. Meus lábios passam pelos seios. Não... ainda não iria tirar o sutiã. Ela estava perfeita assim... simplesmente puxei de leve parte do tecido, o suficiente para poder sugar um de seus mamilos. Pequeno... rígido... pontudo... delicioso...
 Continuo descendo. Minha boca agora em sua barriga, mordendo de leve, lambendo ao redor de seu umbigo. Sinto suas mãos em minha cabeça, acariciando meus cabelos. Ela já sabia o que queria neste momento. Eu podia sentir que ela estava um tanto apreensiva, mas nesse momento nada me faria mudar de idéia.
 Segurei uma de suas coxas, passando-a pelo meu braço e deixando-a sobre o meu ombro. Minha boca mordiscando a parte interna dela, arrancando gemidos de tesão de minha parceira. Meus dedos passeando por dentro de sua calcinha, entrando pela lateral da virilha, sentindo como estava molhada. Passeavam devagar, passando da entradinha da xaninha, se enxarcando, até chegar ao clitóris, massageando levemente.
Puxo a lateral de lado, e agora podeia ver perfeitamente aquela bucetinha. Depilada... apenas uma faixinha de pelos ralos ao meio. Agora era a hora... Abri um pouco mais suas pernas e me aproximei. Fiz minha lingua percorrer o mesmo caminho do meu dedo segundos atrás.... Primeiro, passando pela entradinha... pelos lábios... ela se contorcendo a toque suave de minha língua. Nossa... delícia. Chegando ao clitóris, meus lábios se juntam à minha língua, fazendo uma pequena sucção.
 Puxo a cadeira para perto, me sento bem à frente desta cena deliciosa. Puxo a calcinha para baixo, sua perna se apoiando em minhas coxas, até ficar com sua bucetinha livre para o toque de minha boca. Coloco novamente uma de suas coxas sobre meu ombro e começo a chupá-la ritmadamente. Adoro fazer isso.... simplesmnete adoro. Sentir a mulher se contorcendo de tesão... gemendo alto... pedindo mais... puxando minha cabeça ainda mais para ela. Tudo isso me dando muito tesão... Me dando vontade daquele corpo.
 Segurava em suas coxas com força, abrindo suas pernas num angulo perfeito para minha língua. Apertava com vontade suas coxas, com força, enquanto ela rebolava no mesmo ritmo com que a chupava.
 Nossa! Como estava molhada! Minha vontade de penetrá-la, de colocá-la de quatro, segurar naquela bunda e fazer meu pau deslizar para dentro do seu corpo com força só aumentava. Mas sentia que ela estava gostando... Sentia que adorava o prazer que estava proporcionando. O resto podia esperar... ainda tínhamos a noite inteira! Agora queria apenas ouvir os gemidos daquela mulher... os gemidos de prazer, de tesão. Queria ouvi-la gozar!
 Não conseguia parar. Sentia sua respiração cada vez mais ofegante, desritmada. Uma de suas mãos segurando em meus cabelos com força... A outra, batendo sobre a mesa, segurando a borda, atos sem sentido que fazemos quando o tesão toma conta de nossos corpos. Minha língua não parava um segundo, sempre em movimentos ritmados, descendo às vezes para sentir o gosto delicioso daquela mulher.
 Ela estava para gozar... sentia isso. Os gemidos altos assim eram inconfundíveis. Suas coxas agora se fechavam, apertando minha cabeça entre suas pernas. Suas mãos puxavam com muita força minha cabeça para ela.... O corpo se contorcendo, se curvando... Pequenas convulsões... O gemido alto de prazer... O gozo!!! Adoro sentir uma mulher gozando assim com a minha língua... Ainda mais quando vem com essa intensidade.
 Continuei chupando por alguns segundos, agora com mais calma, até conseguir parar. Seu corpo agora estava relaxado, estirado sobre a mesa. A cara de satisfação era plena, e ficava a admirar aquela linda mulher ainda com sua coxa sobre meu ombro. O máximo que conseguia era esboçar um pequeno sorriso.
 Ela ficou assim, apreciando o gozo, por mais alguns segundos, quieta, apenas a respiração que continuava forte. Não resisti, e resolvi quebrar o silencio. Perguntei: “Gostou?” Ela não respondeu. Apenas ouvi um sorrisinho safado, e quando dei por mim ela já estava me atacando novamente. Mas isso... ah, isso fica para o próximo texto.

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